Teatro
Criativo
Todo ser humano é potencialmente criador, mas os aspectos culturais, os valores morais, as condições socioeconômicas e as limitações psicológicas tendem a restringir consideravelmente a criatividade do indivíduo chegando mesmo a ponto de destruí-la por completo.
A
oficina Teatro Criativo tem o objetivo de desenvolver esta habilidade!
Objetivo da
oficina: A consequência do estímulo criativo no participante será o
desenvolvimento de sua sensibilidade e a formação conjunta de todas as suas
capacidades.
Ao
mesmo tempo em que desenvolvemos e estimulamos uma capacidade criativa
individual, alimentamos uma atitude coletiva de criação. A colaboração de
vários indivíduos, apesar da diversidade de seus pontos de vista, faz da
criatividade algo bastante significativo na erradicação definitiva dos
conflitos entre os homens. A diversidade de conceitos e formas leva – ao invés
de uma insensível incompatibilidade – ao respeito, reconhecimento e compreensão.
A
aprendizagem do processo TC é feita seguindo três princípios básicos:
a)
Conhecimento formal;
b) Experiência
prática;
c)
Consideração intelectual.
Esta
escala de valores envolve e inclui a busca, a observação, a análise, a
organização e o desenvolvimento, mas não necessariamente, um método “linear”
(cartesiano) de raciocínio. Devemos dar oportunidade a todos os estímulos e
desenvolvê-los globalmente, em seus aspectos instintivos, incidentais,
acidentais, visuais, sensoriais, físicos e mentais.
Criatividade –
como e para quê
A criatividade, ou potencial criador, existe em todos nós; diferimos, todavia, no modo e no tanto em que esse potencial se manifesta. Enquanto um complexo de operações mentais em vários níveis de consciência a criatividade se manifesta em uma multiplicidade de processos criativos. Essas formas de criatividade compartilham uma essência: a transformação.
Cada ato criativo une afeto e
inteligência e é a cada vez único. É a síntese de nossa memória enciclopédica e
episódica, de todas as nossas emoções – do amor ao ódio, do desejo a repulsa,
instinto e racionalidade. Para que possamos criar, portanto, precisamos deixar
tudo disponível, liberando energia.
Criar é, ao final, deixar que
“aconteçamos” de modos diferentes, é repudiar clichês – aparentemente
confortáveis, porém tóxicos. É, também, correr certo risco, já que arriscar-se
supõe a transposição de algum limite. O criador reconhece-se na criação e por
isso aquele que cria continuamente compreende-se cada vez mais.
Para pessoas a partir dos 16 anos. De 10 a 20 participantes em encontros semanais por trinta horas.