sábado, 12 de abril de 2008

Colônia 2020 o filme


Abril de 2008.

Nos dias 3 e 4 de maio, as 17 horas, na Sala de Cinema Ulisses Geremias do Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho estréia o curta de animação em 3D “Colônia 2020”.


Colônia 2020 sinopse

A data é 2020. As pessoas estão reféns das facilidades da tecnologia. Na colônia os costumes e a tradição são preservados.
Quando Gino (o nono) descobre algo que pode mudar sua vida não imagina as confusões que pode criar para a sua amada esposa e para a tranqüilidade do lar.

Colônia 2020 realese

Colônia 2020 é o primeiro curta de animação em 3D produzido em Caxias do Sul.
O filme escrito por Marcelo C. dos Santos tem a direção de Jorge Valmini e animação da produtora Blast.
No curta foram utilizadas técnicas de box modeling (modelagem orgânica), rigging (estrutura óssea), skinning (influência e controle da pele), controle facial (morph), texturização e pintura (photoshop), iluminação e animação.
Para a realização deste projeto foram necessários oito meses de trabalho, sendo que para a confecção do nono e da nona um mês para cada personagem.
Os softwares utilizados com mais freqüência neste tipo de projeto foram:
3D: 3DS MAX
PINTURA: PHOTOSHOP
ÁUDIO E VOZES: AUDITION
PÓS PRODUÇÃO E COMPOSIÇÃO: AFTER EFFECTS
EDIÇÃO: EDIUS PRO
Nos dias 3 e 4 de maio, após a exibição do curta, Marcelo Santos estará realizando um Workshop sobre algumas técnicas para os interessados.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

"O Teatro não é inviável economicamente"

31 de Março de 2008

“O teatro não é inviável economicamente”

Jornal do Brasil - RJ, 30/03/2008, Celso Frateschi

O principal objetivo da Lei Rouanet é estimular a economia da cultura, proporcionando aos cidadãos brasileiros maior acesso à cultura produzida em nosso país

O teatro no Brasil celebrou o seu dia internacional (27 de março) unido na insatisfação quanto aos mecanismos de financiamento e dividido quanto às possíveis soluções desses impasses. Entre essas soluções, tramita no Congresso um projeto de lei que cria a Secretaria Nacional de Teatro, para apressar o fluxo dos pedidos de financiamento via renúncia fiscal, que seria ainda mais facilitado por um mecanismo semelhante à Lei do Audiovisual, que permite o abatimento de até 125% sobre o valor financiado.

Seguindo uma máxima de que não devemos propor o novo sem entender o velho, sob o risco de o novo já nascer envelhecido, sugerimos a análise da eficiência e da eficácia dos mecanismos vigentes, uma vez que esta nova proposta se baseia nos mesmos princípios da Lei Rouanet, que todo mundo quer mudar.

O principal objetivo da Lei Rouanet é estimular a economia da cultura, proporcionando aos cidadãos brasileiros maior acesso à cultura produzida em nosso país. No entanto, antes da lei, as temporadas de nossos espetáculos tinham de seis a oito sessões semanais. Hoje são duas a três sessões por semana. Por que percebemos essa radical redução?

Muitos alegam que não há mais público para longas temporadas. Se isso é verdade, como parece, é mais um motivo para questionarmos o mecanismo atual. Ao cabo de quase duas décadas de aplicação da Lei Rouanet, a atividade teatral diminuiu, pelo menos em termos relativos. O número de produções cresceu, mas elas estão cada vez mais concentradas na Região Sudeste. Como explicar o aparente paradoxo?

Cabe registrar que a atividade teatral, segundo dados do IBGE, é desenvolvida em 2.220 municípios brasileiros, quase metade dos municípios do país. No entanto, durante todos os anos de vigência da Lei Rouanet, apenas algumas dezenas deles foram atendidas - 80,3% dos recursos se concentram no Sudeste, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Quase todos os recursos da Lei Rouanet para o teatro são aplicados na montagem do espetáculo e na manutenção de uma temporada cada vez mais curta. Por quê? Não seria porque o empresário, que visa ao lucro - e é natural que seja assim - foi induzido a produzir cada vez mais montagens, ao perceber que o seu lucro não vem da bilheteria, o que seria desejável numa economia saudável, mas está embutido no processo de produção? Se a razão de ser do espetáculo não é mais o público, que sentido pode existir nesse teatro?

O teatro movimenta um número cada vez maior de recursos da Lei Rouanet: R$ 44.376.571 em 2000 e R$ 107.967.652 em 2007. O preço do ingresso é cada vez mais caro, chegando a custar um salário mínimo, e aí chegamos ao limite de um espetáculo, financiado com dinheiro do cidadão, ter o ingresso mais caro do que o salário de quem o subsidia.

Pode-se alegar que o teatro não se auto-sustenta economicamente e que sempre precisará de subsídios. Um exemplo de que isso nem sempre é verdade é o caso de um proponente que, em cinco anos, captou mais de R$ 40 milhões. As montagens foram sucessos retumbantes e geraram lucros significativos. Não obstante, a companhia sempre requisitava, a cada montagem, mais recursos. O último pedido, negado pelo Conselho Nacional de Incentivo Cultural, chegava a R$ 27 milhões. Isso sugere que o teatro pode dar lucro e que esse lucro pode estar sendo aplicado em outros setores da economia. O teatro, ao menos para alguns, não é inviável economicamente.

Com a Lei Rouanet, os orçamentos públicos para a área de cultura escassearam, com exceção do federal e de raros casos estaduais e municipais. A distorção chega ao ponto de TVs públicas, orquestras sinfônicas, o Sistema S e até a Funarte precisarem usar a Lei Rouanet. Alguns produtores argumentam que os mecanismos vigentes protegem a produção dos humores do orçamento público, mas os valores aprovados para captação crescem ano a ano e os valores captados, que dependem dos orçamentos das empresas, tiveram uma grande queda no ano de 2007.

O teatro não é apenas uma atividade econômica. É uma forma de expressão e de construção de conhecimento, que engrandece o cidadão na sua humanidade e sociabilidade. É uma arte pública e possui na sua própria essência o ato político da cidadania. É um exercício de liberdade que expõe, pela representação, o homem em suas relações, num ato ao mesmo tempo individual e coletivo.

Comemoramos o Dia Internacional do Teatro com velhas angústias e velhas e novas esperanças, mas com ânimo renovado para o debate e para a busca de soluções , que atendam ao teatro não apenas como atividade econômica, mas também na sua dimensão simbólica e como direito do cidadão.

segunda-feira, 17 de março de 2008

A SAGA DO RIO DAS ANTAS
















A Saga do Rio das Antas

ano III


Neste dia 15 de março o Elenco da Hora esteve em Galópolis apresentando a peça A Saga do Rio das Antas. A apresentação foi emocionalmente registrada por mim como uma das melhores. Resultado da repeceptividade do público. É o início de uma série de apresentações por diversas comunidades de Caxias do Sul neste 2008. Para os que quiserem podem agendar.




29 de março as 19h em Ana Rech


05 de abril as 20h em Vila Oliva


10 de maio no Desvio Rizzo – Conceição da Linha Feijó

07 de junho em Vila Seca – Capela São Gotardo

04 de julho em Forqueta – Festa do Vinho Novo


19 de julho em Fazenda Souza - Semana do Agricultor - Sub-pref.


13 de setembro em Vila Cristina


27 de setembro em Santa Lúcia do Piai


04 de outubro em Criuva

A Festa do pequeno grande ser

  A Festa do pequeno grande ser Estreou em 14 de janeiro de 1990                Elenco na estreia: Alceu H. Homem, Leonilda Baldi, Jenic...