No
dia 21 de abril de 2020 os artistas articulados no projeto Arte,
Territórios e Fronteiras A. T & F, vai realizar a performance Mulher
Guerreira em ambiente público e aberto.
Territórios e Fronteiras A. T & F, vai realizar a performance Mulher
Guerreira em ambiente público e aberto.
A
performance Mulher Guerreira celebra o feminino homenageando mulheres importantes
para os participantes do A.T & F.
A
performance reflete possibilidades como: e se São Jorge fosse mulher? E se
fosse possível eliminar um mal no mundo, qual seria?
Como
processo os artistas usam o círculo de dialogo (roda de conversa), enquanto
metodologia de trocas.
Até
abril serão várias trocas e rodas:
O caminho
Roda de Poesia; Roda de Amigos, Roda de chimarrão,
Cantiga de Roda, Samba de Roda, Dança de Roda. Vem para a roda traz teu verso,
teu instrumento, corpo. Encanto! No
canto, no entanto seremos redondos.
A roda transmite de maneira
amplificada para o eixo de rotação qualquer força aplicada na sua borda,
reduzindo a transmissão tanto da velocidade quanto da distância que foram
aplicadas. Similarmente, a roda transmite de maneira reduzida para a borda
qualquer força aplicada no seu eixo de rotação, amplificando a transmissão
tanto da velocidade quanto da distância que foram aplicadas.
A oração
Eu
andarei vestido e armado, com as roupas de São Jorge. Para que meus inimigos
tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me
enxerguem e nem pensamentos eles possam ter, para me fazerem mal. Armas de fogo
o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo
chegar, cordas e correntes se arrebentarão sem o meu corpo amarrarem.
Recebi
como herança cultural o nome de JORGE. Então salve Jorge!
O veículo – o feminino
“Para
a consciência feminina, o espiritual e o físico são dois aspectos de uma
totalidade. O espírito confirma o corpo, articula a sabedoria corporal. O espírito
é imediato e factual, não algo a que se chega, como em Platão, por meio de uma ascensão
dialética. “Tal como acima, abaixo” traduz-se em “Tal como na cabeça, no ventre”.
Ambos estão simultaneamente presentes, não em oposição dialógica. O paradoxo
desta presença simultânea – o plexo solar na cabeça e a cabeça no plexo solar –
resiste à lógica da prosa, e requer os saltos elípticos da poesia que as metáforas
tentam abranger. Em minha introdução ao livro A Virgem
Grávida denominei esse paradoxo de conjunções batráquias, pensando em sapos saltando entre os nenúfares de folha em folha.
Grávida denominei esse paradoxo de conjunções batráquias, pensando em sapos saltando entre os nenúfares de folha em folha.
A
metáfora é a linguagem da alma. Por meio de uma imagem física, a metáfora revela
uma verdade ou condição espiritual.” Marion
Woodman
Woodman
Por
que Mulher Guerreira?
Mitologia
Ártemis
e Apolo: os gêmeos
Ártemis
e seu irmão gêmeo Apolo eram ambos arqueiros. O arco e as pontas das flechas de
Apolo eram de ouro e ele era o deus do sol dourado. As armas de Ártemis (Diana para
os romanos), eram de prata, como sua lua prateada. Ártemis era a gêmea mais
velha e foi ela quem, segundo Homero, ensinou a Apolo o uso do arco. Ambos atiravam
de longe suas setas invisíveis e infalíveis, que causam morte imediata e
indolor. Os dois eram cultuados por sua pureza e famosos por sua distancia, por
não se deixarem abordar, por desaparecer (ela no meio da mata, ele no
misterioso reino dos hiperbóreos).